sexta-feira, setembro 09, 2011

A frequencia em escrever, ultimamente, não tem sido meu forte. Posso me considerar como, a meninda que deixa de fazer o dever de casa. Entretanto, não tenho meus pais para puxarem minhas orelhas ou dar uma bela bronca. Então, tento eu mesma me dar a bronca e me esforçar. Mas como pode, a demanda tem sido alta demais. E quando eu resolvo mudar de vida, parece que as coisas ficam piores ainda. E aí, como lidar com tudo isso? Não tem fórmula e muito menos receita de bolo. Ojeito é viver um dia por vez, e colocar toda a torcida na positividade, mesmo que as chances de melhoras sejam as mais remotas possíveis. O que fica é a esperança... Esse não morre, mas faz com que nos eforcemos muito, nos prova todo dia a fraqueza que somos e mostra também a frieza do outro diante da nossa angústia e sofrimento. Bom, é isso hoje. Talvez sem nexo, mas é como as coisas estão desenhadas agora.

quarta-feira, agosto 10, 2011

Mais um abandono. A tempos não escrevia nada. A tempos, nem eu sei quem sou, o que quero. A confusão continua a dona da situação. Estou precisando de muita sapiência para seguir na vida, para pegar o prumo. Mas infelizmente não tenho achado. Deus obrigada pelo caminho que fez com que eu chegasse até aqui, e dê-me mais sabedoria para prosseguir.

quarta-feira, março 02, 2011

Queria estar ao seu lado.
Falar ao pé do ouvido.
E isso dá um calor danado.
Mas isso deixaria você metido.
Mas gosto de você.
Mesmo tendo de dizer muitos não´s.
Porque senão fico a sua mercê.
E isso poderia me levar a prisão.
Interna e externa.
Eu de mim, e eu de tu.
Rumo ao fundo da cisterna.
Em tempo de ver o belzebu.
Sozinha no fundo do nada.
Esperando ser decifrada!
E descobrir, afinal quem é você?

domingo, fevereiro 27, 2011

As coisas estão todas loucas!
Quem você quer não te quer!
Quem você não quer te quer!
A lucidez se transforma em loucura.
Só o mal não se transforma em bem.
E o bem vez ou outra cisma em ser mal.
Ora bolas!
Quero você e só você não vê!
Quero que o mal suma!
Quero que tudo fique bem!
Que tudo corra normal!
Que a loucura não invada a minha mente!
Que a demência extirpe dias ruins!
Melhor, que a lucidez traga dias bons!
É tanto querer para tão pouco poder...

quinta-feira, fevereiro 17, 2011

Estar bem
É que nem um trem
Vai e vem
Para na estação
E volta pra direção
Aí bate o coração
Pulsa o sangue
Fico meio langue
Adolescente sem gangue
Muita dúvida
Todas sem medida
Me sinto perdida
Preciso de comida
Para fechar a ferida
Da minha vida querida

terça-feira, fevereiro 15, 2011

Por mais que seja o quer quer escutar, quando escuta assusta. Mas agora é fazer o que formei pra ser, administradora. Tenho que aprender a administrar isso e dar um passo para um novo caminho. Mas, é um fato, é péssimo ouvir isso!

terça-feira, fevereiro 08, 2011

Acho que queria começar falando grandes palavrões para esvaziar a alma. Mas não adianta, o bom mesmo é berrá-los.
A verdade é que o coração anda estranho. Com vontade de ir, com vontade de ficar, com vontade de mudar, com vontade de colocar pra fora tudo que tenho dentro. Mas não sei por onde começar, se é que devo. Ou então se devo berrar, se devo falar.
O que percebo é que toda hora me pego fazendo milhões de perguntas. E nem me ligo nas respostas. Pois imediatamente já vem outra pergunta e assim por diante. Não consigo focar na resposta de uma porque já tenho várias em mente.
Acabo me perdendo em mim mesma. Sem entender o por quê começou e o por quê terminou!

segunda-feira, janeiro 31, 2011

Devia ter obedecido o medo de perder.
Não devia ter deixado os sentimentos falarem.
Devia ter observado mais tudo que estava à volta.
Não devia ter me entregado.
Devia ter ficado com a ducha de água fria.
Devia ter ficado com o preço.
Agora quem paga o impagável sou eu!
Não seria covardia ter obedecido o medo.
Foi uma grande burrice.
Mas que alguém podia ter ajudado e preferiu se omitir.
Que eu fique mais espera.
Que eu entenda que irá ser perdido.
Que acabará.
Que não devo entregar-me.
Que não deve haver sentimentos.
Devo ser a razão e não a emoção.

domingo, janeiro 30, 2011

Expulsar

Tem mais coisas que não consigo colocar pra fora, além dos sentimentos.
Não sei falar de mim, do que acontece,
porque as coisas não dão certo,
porque não faço as coisas caminharem,
porque oscilo de humor durante vários momentos do dia,
porque a tristeza insiste em me perseguir, ou será que eu que a procuro?
Pra variar me vejo perdida em muitas perguntas.
Não consegui ainda porque insisto em fazê-las,
ou não insisto em achar as respostas.

Externalizar

Preciso aprender a externalizar meus sentimentos.
Dizer o que sinto pode ser o caminho mais fácil para um final feliz.
Ou quem sabe, mais infeliz ainda, mas temporariamente.
Será que se tivesse dito teria sido diferente?
Será que as relações tomariam outro rumo?
Ou, simplesmente teria acabado como acabou?
Bom, essas são perguntas que só teriam respostas se eu tivesse falado claramente o que sinto.
Mas, não sei exatamente o que sinto.
Sei que fica um vazio.
Sei que dá uma vontade de estar junto.
Sei que quero ouvir e falar também.
Mas fiquei rude.
Perdi a graça.
 Não consigo mais ser a mesma.
É como se a naturalidade das ações e das palavras tivessem se perdido no emaranhado do que sinto.
O que acho é que a falta do falar o que correr nas veias do coração acaba me impedindo de viver muitas coisas.
Que poderiam ser coisas boas, agradáveis e amáveis.
Mas, o que foi, foi!
O que não foi, não há de ser!
O que posso fazer é aprimorar, aprender e fazer melhor na próxima oportunidade ou no próximo evento.