sábado, novembro 13, 2010

Pergunta? Resposta?

É um apego sem desapego.
Um desapego com carinho.
É presença com falta.
É falta sem ausência.
São muitas intensidades.
Sem nenhuma equalização.
É muito querer.
Com pouco poder.
É saber sem nunca ter perguntado.
É responder sem nunca saber.
São contradições.
Infeccionadas.
Inflamadas.
Afim de serem saradas.
Curadas.
Vividas.
Colocadas em ordem.
Mas, existe perfeição?
Certo ou errado?
Desordem?
Enfim, nada é 100%.

Narrativa

Sabe, tem dias que se acorda sem entender porque mais um dia nasceu. Mas enfim, nasceu e está aí, e deve ser vivido, antes que ele te engula, te consuma. Então vamos lá.
Essa semana foi uma loucura.
Trabalho. Sem muito stress. Mas trabalho é trabalho.
Entrevista para emprego novo. Dúvida.
Tombo da avó e um estado de choque sem fim.
Aniversário da minha jóia mais preciosa, irmã.
Data de morte do pai. Um aperto no peito.
Conversa boa com pessoa boa.
Encontro caloroso em falta. Mas depois presente, mas sem muito fogo.
Aniversário de afilhado.
E agora uma viagem, um baile e depois volta pra casa.
Muita coisa né?! Sem contar que o clima variou como as coisas que aconteceram.
Ficou tão instável como eu.
Mas, pra ser sincera preferia que não tivesse metade dessa emoção.
Metade dessa inquietação.
Metade dessa dor.
Só o dobro da alegria de alguns momentos.
O coração sofreu demais.
O coração bateu por demais.
O coração não teve sossego.
O sono foi tranquilo.
Foi tenso.
Foi agitado.
Variou como nunca.
O choro contido.
O choro expelido.
O choro repelido.
Enfim, várias de minhas fases em 7 dias.

Confuso

É tudo tão confuso.
Abstrato.
Impreciso.
Subjetivo.
Incerto.
Imediato.
Indeciso.
Repulsivo.
Descoberto.
Assim são pessoas.
Cobertas por suas névoas.
Compostas por suas situações.
Inflamadas por suas narrações.