Carlos Drummond de Andrade escreveu a vida por linhas certas e para cada mês desse nosso ano novo deixo idéias:
Em janeiro: acredite, com a força da alma
“Há muitas razões para duvidar e uma só para crer.”
Em fevereiro: sinta, cada minuto
“Tenho apenas duas mãos e o sentimento do mundo.”
Em março: não desperdice a vida com bobagens
“A cada dia que vivo, mais me convenço de que o desperdício da vida está no amor que não damos, nas
forças que não usamos, na prudência egoísta que nada arrisca e que, esquivando-nos do sofrimento, perdemos também a felicidade.”
Em abril: seja mais você!
“Ninguém é igual a ninguém. Todo ser humano é um estranho ímpar.”
Em maio: ponha em prática o velho projeto guardado na gaveta
“Nossa dor não advém das coisas vividas, mas das coisas que foram sonhadas e não se cumpriram.”
Em junho: enxergue poesia nas pequenas coisas do dia a dia
“Se procurar bem você acaba encontrando. Não a explicação (duvidosa) da vida. Mas a poesia (inexplicável) da vida.”
Em julho: descanse o corpo e alma
“A vida necessita de pausas… Tempo disso, tempo daquilo; falta o tempo de nada.”
“Um dia desses, eu separo um tempinho e ponho em dia todos os choros que não tenho tido tempo de chorar.”
Em agosto: renove-se!
“Não importa onde você parou… Em que momento da vida você cansou… O que importa é que sempre é possível recomeçar. Recomeçar é dar uma nova chance a si mesmo… É renovar as esperanças na vida e, o mais importante… Acreditar em você de novo.”
Em setembro: viva no ritmo leve da primavera
“Clara manhã, obrigado. O essencial é viver.”
Em outubro: faça a vida de alguém melhor
“Mas se desejarmos fortemente o melhor e, principalmente, lutarmos pelo melhor… O melhor vai se instalar em nossa vida. Porque sou do tamanho daquilo que vejo, e não do tamanho da minha altura.”
Em novembro: olhe ao seu redor
“Perder tempo em aprender coisas que não interessam priva-nos de descobrir coisas interessantes.”
Em dezembro: faça um balanço sem culpas
“Doze meses dão para qualquer ser humano se cansar e entregar os pontos. Aí entra o milagre da renovação e tudo começa outra vez, com outro número e outra vontade de acreditar que daqui pra diante vai ser diferente.”
“Quem não tem namorado é alguém que tirou férias não remuneradas de si mesmo.”
Bem colocadas, mal colocadas, bem ditas, mal ditas, apenas palavras. Juntas podem dar origem a frases, com sentido ou sem sentido. Bom isso vai depender de como irá ser lida.
sexta-feira, dezembro 31, 2010
quinta-feira, dezembro 30, 2010
Tanta coisa povoa meu pensamento.
Não consigo definir ao certo o rumo que eles devem tomar.
Eles cismam de ser pessimistas.
Mas isso pode ser fruto de tanta tragédia vivida.
Mas tem coisas que acabam dando certo.
Tem outras que nem tanto.
Umas eu não consigo compreender.
Tem uma figurinha do passado que eu daria meu mundo para que ela voltasse a ser diária.
Tem o figurão do Papai que eu não queria nunca que a página tivesse virado.
Tem algumas figuras do dia-a-dia que sem elas eu acho que não conseguiria viver.
Uma figura, em especial, faz da minha vida uma imensa interrogação e um inferno.
Esse inferno é bem fruto das coisas que alimento dentro de mim contra ou por ela.
Um caos.
Tenho tentado muito dar rumo as coisas.
Mas o rumo está difícil de ser achado, parece que ele cisma em brincar comigo.
Tem posturas que preciso tomar, até mesmo em não permitir que me falem o que quiserem.
Não preciso ouvir algumas coisas.
Embalagem é legal, mas te falo, prefiro um recheio melhor do que a embalagem.
Estou cansada de discursos desapegados, mas quando é no pra valer, esquecem tudo que disseram.
Tanta coisa, né?
Nossa, uma turbulência me aflige...
Mas há de passar.
As coisas hão de entrar no lugar.
A repetição é que tem me cansado.
Ou melhor, será que não su eu que a busco incessantemente?
Querendo achar o que não deve ser achado ou não precisa ser achado?
Putz, coisa demais! Cabeça demais!
Mas não são caraminholas é só a cabeça tentando assentar as coisas, colocar tudo nas gavetas e com as devidas prioridades.
Acho que esse post ficou confuso.
Mas é assim que estou.
Não consigo definir ao certo o rumo que eles devem tomar.
Eles cismam de ser pessimistas.
Mas isso pode ser fruto de tanta tragédia vivida.
Mas tem coisas que acabam dando certo.
Tem outras que nem tanto.
Umas eu não consigo compreender.
Tem uma figurinha do passado que eu daria meu mundo para que ela voltasse a ser diária.
Tem o figurão do Papai que eu não queria nunca que a página tivesse virado.
Tem algumas figuras do dia-a-dia que sem elas eu acho que não conseguiria viver.
Uma figura, em especial, faz da minha vida uma imensa interrogação e um inferno.
Esse inferno é bem fruto das coisas que alimento dentro de mim contra ou por ela.
Um caos.
Tenho tentado muito dar rumo as coisas.
Mas o rumo está difícil de ser achado, parece que ele cisma em brincar comigo.
Tem posturas que preciso tomar, até mesmo em não permitir que me falem o que quiserem.
Não preciso ouvir algumas coisas.
Embalagem é legal, mas te falo, prefiro um recheio melhor do que a embalagem.
Estou cansada de discursos desapegados, mas quando é no pra valer, esquecem tudo que disseram.
Tanta coisa, né?
Nossa, uma turbulência me aflige...
Mas há de passar.
As coisas hão de entrar no lugar.
A repetição é que tem me cansado.
Ou melhor, será que não su eu que a busco incessantemente?
Querendo achar o que não deve ser achado ou não precisa ser achado?
Putz, coisa demais! Cabeça demais!
Mas não são caraminholas é só a cabeça tentando assentar as coisas, colocar tudo nas gavetas e com as devidas prioridades.
Acho que esse post ficou confuso.
Mas é assim que estou.
segunda-feira, dezembro 27, 2010
Escrever
É...
Com pouco podemos ter muito.
Contraditório, mas verdadeiro.
Ouvi coisas que tomaram mais horas pensando do que era possível imaginar.
Outras ouvi por horas e jamais pensei nelas.
Mais uma contradição.
Que coisa!
Assim as coisas da vida tomam espaço em mim.
Tenho pensando demais.
Tenho ouvido muita coisa, às vezes, me deixam confusa.
Na verdade, algumas coisas dentro de mim ainda não estão no lugar.
E outras mil estão querendo entrar.
Acho que são elas que criam esse conflito, essa contradição, essa confusão.
Ah, nem sei! Sei que colocar essas coisas loucas aqui me aliviam um bocado.
Com pouco podemos ter muito.
Contraditório, mas verdadeiro.
Ouvi coisas que tomaram mais horas pensando do que era possível imaginar.
Outras ouvi por horas e jamais pensei nelas.
Mais uma contradição.
Que coisa!
Assim as coisas da vida tomam espaço em mim.
Tenho pensando demais.
Tenho ouvido muita coisa, às vezes, me deixam confusa.
Na verdade, algumas coisas dentro de mim ainda não estão no lugar.
E outras mil estão querendo entrar.
Acho que são elas que criam esse conflito, essa contradição, essa confusão.
Ah, nem sei! Sei que colocar essas coisas loucas aqui me aliviam um bocado.
sexta-feira, dezembro 24, 2010
Ufa!
Acho que é o que melhor representa o "fim" dessa semana, desse mês, desse ano, dessa jornada.
Não que seja esse necessariamente o último post do ano, mas deu vontade de escrever o quanto me sinto aliviada.
O fardo foi pesado.
Os pés quase não se moveram.
A rota traçada nem começou.
Os planos, ah, esses foram engavetados, perdidos ou simplesmente não existiram.
Essa, acho, que sinceramente, não era "EU".
Sempre fiz muito.
Sempre caminhei muito.
Ah, também sabe de uma coisa, não somos sempre a mesma coisa.
Mais uma outra coisa: Conheci mais de mim, ou melhor, conheci um "eu" que nunca tinha visto.
E conhecer a gente é importante.
Talvez essa pausa em tudo, era para, simplesmente, fazer como que eu me conhecesse mais e aprendesse mais de mim.
E posso dizer uma coisa, aprendi!
E como aprendi!
Às vezes até dou "palestras" sobre esses crescimento que cada um deve ter, e tem mais, acabam que elas funcionam.
Tão paradoxal.
Mas tão "EU".
Acho que é o que melhor representa o "fim" dessa semana, desse mês, desse ano, dessa jornada.
Não que seja esse necessariamente o último post do ano, mas deu vontade de escrever o quanto me sinto aliviada.
O fardo foi pesado.
Os pés quase não se moveram.
A rota traçada nem começou.
Os planos, ah, esses foram engavetados, perdidos ou simplesmente não existiram.
Essa, acho, que sinceramente, não era "EU".
Sempre fiz muito.
Sempre caminhei muito.
Ah, também sabe de uma coisa, não somos sempre a mesma coisa.
Mais uma outra coisa: Conheci mais de mim, ou melhor, conheci um "eu" que nunca tinha visto.
E conhecer a gente é importante.
Talvez essa pausa em tudo, era para, simplesmente, fazer como que eu me conhecesse mais e aprendesse mais de mim.
E posso dizer uma coisa, aprendi!
E como aprendi!
Às vezes até dou "palestras" sobre esses crescimento que cada um deve ter, e tem mais, acabam que elas funcionam.
Tão paradoxal.
Mas tão "EU".
terça-feira, dezembro 21, 2010
Sei não
Como ando displicente. Tenho passado dias sem passar por aqui. E olha que a cabeça anda pipocando de coisas. Mas uma atividade puxa a outra e a outra e assim por diante e quando me dou conta nem vim aqui escrever um pouco do meu "eu" e dos "eus" que habitam a minha cabeça. A minha vida anda um tanto quanto engraçada, às vezes acho que sem sentido algum. Outras acho que o sentido está em tudo que faço, que vivo e que protagonizo pra mim e pros outros. Mas será mesmo? Pois é, não sei! Rs. São paradoxos de certeza e incerteza. De querer e depois não mais querer. E que no fim das contas é tudo a mesma coisa. Muita pergunta sem resposta e respostas sem achar as devidas perguntas. Nossa que filosófico e ao mesmo tempo catastrófico. Ah, sei lá! Assim deve ser a vida de um bocado de gente, mas que o meu "eu" às vezes nem fica sabendo, porque quando sabe de outros acaba acalentado o "eu". Mas deixando de ser subjetiva e passando para a objetividade total, a única coisa que pode ser é: Vamos viver porque essa vida não tem ensaio!!!!!
quinta-feira, dezembro 16, 2010
Transformação
E tudo muda.
Tudo se transforma.
Sai do lugar.
Passa a habitar novos lugares.
Novos pensamentos.
O certo vira errado.
O errado vira certo.
O sim é não.
O não é sim.
A raiva pode ser amor.
O amor pode ser raiva.
E nada mais é como antes.
Transformou.
Mutou.
Mudou.
Transmutou.
Metamorfosiou.
Essa é a vida nossa de cada dia.
Tudo se transforma.
Sai do lugar.
Passa a habitar novos lugares.
Novos pensamentos.
O certo vira errado.
O errado vira certo.
O sim é não.
O não é sim.
A raiva pode ser amor.
O amor pode ser raiva.
E nada mais é como antes.
Transformou.
Mutou.
Mudou.
Transmutou.
Metamorfosiou.
Essa é a vida nossa de cada dia.
terça-feira, dezembro 14, 2010
segunda-feira, dezembro 13, 2010
Ensaios
Vários ensaios do que escrever passaram pela cabeça, mas não passaram para cá. Não sei que que aconteceu, mas fiquei longe desse instrumento, apesar de todos os dias estar conectada.
Muitas coisas aconteceram nos últimos dias. Como disse ontem, a minha vida dava uma novela mexicana, idas e vindas, capítulos e capítulos, cada pista a cada novo dia. Uma espera, um novo capítulo, um novo rumo na história. Uma das leitoras acha difícil decifrar-me quando escrevo pelas poesias, mas, afinal, a vida é uma poesia, uma prosa, um poema e uma novela, então a cada dia o código é descrito de uma forma, é revisto por um novo revisor, mas sempre escrito pelo Autor da vida.
Não sei se escrevo sobre as turbulentas situações que estão passando. Ou espero que elas acabe e a alma esteja mais tranquila para escrever delas.
Mas como não consegui escrever nada nos últimos dias, acho que é um sinal para não falar delas no momento.
Então esse ensaio termina aqui.
Muitas coisas aconteceram nos últimos dias. Como disse ontem, a minha vida dava uma novela mexicana, idas e vindas, capítulos e capítulos, cada pista a cada novo dia. Uma espera, um novo capítulo, um novo rumo na história. Uma das leitoras acha difícil decifrar-me quando escrevo pelas poesias, mas, afinal, a vida é uma poesia, uma prosa, um poema e uma novela, então a cada dia o código é descrito de uma forma, é revisto por um novo revisor, mas sempre escrito pelo Autor da vida.
Não sei se escrevo sobre as turbulentas situações que estão passando. Ou espero que elas acabe e a alma esteja mais tranquila para escrever delas.
Mas como não consegui escrever nada nos últimos dias, acho que é um sinal para não falar delas no momento.
Então esse ensaio termina aqui.
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